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Enquanto o espaço expositivo do Museu de Arte de Joinville (MAJ) permanece fechado ao público, devido à pandemia da Covid-19, a equipe da instituição dedica-se ao trabalho de higienização e conservação do acervo, bem como à revisão documental das obras.
Até o momento, cerca de 50% do acervo, ou seja, aproximadamente 550 obras, já passaram pelo processo iniciado no mês de fevereiro deste ano. A partir de agora, será iniciado o trabalho de higienização e conservação de peças maiores e materiais mais delicados. A iniciativa é conduzida pela equipe do MAJ sob orientação e acompanhamento da equipe técnica do Centro de Preservação de Bens Culturais de Joinville (CPBC), Unidade vinculada à Secretaria de Cultura e Turismo (Secult)."É um trabalho intenso e minucioso, que exige muita atenção. Estamos aproveitando muito bem o momento da pandemia e colocando em foco uma necessidade importante para o Museu de Arte de Joinville", afirma a coordenadora do MAJ, Helga Tytlik. Tão importante quanto a higienização e conservação das obras, é a revisão documental de todo o acervo, que está sendo realizada. Nesta tarefa, a equipe do MAJ trabalha na organização e conferência de documentos relevantes, tais como termos de doação, certificações, histórico, registros de movimentação e entrada das obras no museu, entre outros.
Reserva Técnica Em breve, as obras higienizadas e conservadas começarão a ser transferidas para os contêineres que estão sendo preparados como reservas técnicas do MAJ.Os espaços receberão aparelhos de ar-condicionado, traineis (painéis onde são pendurados os quadros) e outras adaptações técnicas necessárias para acondicionar as obras de arte com segurança.Vale destacar que os contêineres são soluções temporárias e intermediárias, que abrigarão o acervo até a construção da reserva técnica definitiva do Museu de arte de Joinville.
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